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Há algo que não bate certo.
Vês, há muitos podólogos que ainda olham para o calçado barefoot como se fosse o demónio.
Felizmente, nem todos. Já te conto o caso da podóloga da minha terra.
Mas ainda são a maioria.
Costumam dizer:
“Isso não tem suporte”
“Isso vai destruir o teu pé”.
E o pior é que dizem isso a pessoas que já têm os pés destruídos.
Pessoas angustiadas, que não sabem o que fazer, que já experimentaram mil palmilhas e que, quando vão ao enésimo podólogo porque mal conseguem andar, continuam a receber a recomendação de mais palmilhas para colocar no seu sapato convencional.
Não consigo perceber.
Não se trata de ajudar?
Ou trata-se apenas de vender?
Porque se for a segunda opção, é um mau caminho. Uma má vida. Um mau final.
Mas nem todos são assim.
Porque depois vejo a podóloga da minha terra a fazer o que deve ser feito.
Falo de ouvir, observar e procurar soluções fora do típico, do cómodo e do que se aprendeu na universidade há 20 anos.
Por isso, esta semana enviou-nos um homem diabético com problemas sérios de assaduras provocadas por sapatos duros e estreitos.
Porque o lógico não é repetir fórmulas falhadas.
O lógico é experimentar o que está a funcionar.
E que ninguém se ofenda, isto não é um ataque.
Mas quando alguém descarta algo que não explorou, não está à procura da solução.
O calçado barefoot não é magia, está bem, de acordo, mas também não é o inimigo.
O inimigo é aquele sapato que aperta, deforma, dói e provoca úlceras.
O inimigo é tentar colocar uma palmilha num calçado estreito, rígido e com salto.
E vá lá, avestruz, trata-se simplesmente de mudar de calçado!
Qual é o risco?
Porque tanto medo?
Se queremos soluções, teremos de deixar de repetir o de sempre, não é?
Por isso, se lês isto e sentiste que ninguém te ouve…
Se te disseram “é o que há”…
Se te fecharam a porta do calçado barefoot antes de a abrir…
Investiga.
Experimenta.
E abre a porta para um caminho diferente.
E já que falamos de caminhar…
Esta semana a minha recomendação é uma bota impermeável que possas usar desde um passeio pelo campo até um jantar informal, vê:
Não se trata de seguir modas.
Trata-se de que cada passo doa menos e liberte mais.
Efectiviwonder
A saúde começa nos teus pés.
Antonio Caballo.
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